domingo, 1 de junho de 2008

Planejamento, Dragões , Armações, Vingança e auxílio Divino...


Depois do relato sobre a batalha contra as Árvores Negras, começamos a discutir qual seria a melhor tática. Theeran insistiu em ficar fazendo divinações sobre o local para localizar o Aboleth e o que mais estivesse por ali circulando. Enquanto isso uma parte do grupo foi procurar os homens lagartos que, em teoria, ficavam por ali também mas dessa vez foi um grupo com mais furtividade do que eu e Vael.


Enquanto esse grupo foi lá procurar os homens lagarto, Theeran descobriu uma cidadela no fundo do pântano, e lá pra perto do mar uma construção estranha que ficava até acima do mar aparecendo e daí ele viu Abehulks servindo como generais dos escravos do Aboleth que carregavam e entravam com coisas nessa construção. Um deles foi caminhando até as bordas do pântano, na direção da maior cidade Crinti de Dambrath, e encontrou a princesa da família imperial da cidade dando tributos para o Abehulk levar para o Aboleth pelo visto. Mas pelo que o Grotx falou, (ele era nosso tradutor), a princesa lá estava dando tributos com ódio nos olhos.

Ela inclusive perguntou sobre "e os nossos outros assuntos, como estão?”, e o abehulk respondeu que ainda não estavam maduros o suficiente. Eu não entendi até que os membros mais antigos da ordem começaram a questionar se não seriam os Phaerins...

O grupo de reconhecimento voltou e com um goblin capturado para servir de guia até a vila goblin dele, claro que ele não queria, mas com os poderes arcanos de Theeran, ele foi convencido e levou Theeran até lá. Theeran descobriu que os homens lagarto eram inimigos dos goblins e conseguiu algum tipo de passagem livre ou quase, para matar e capturar os lagartos. Além disso, descobriu que os goblins reverenciam o Dragão Negro do pântano e mandou uma mensagem pro mesmo no intuito de termos um "aliado" contra os crintis, o Aboleth e suas crias de "Phaerins".

Nesse dia ouvimos vários cochichos entre as árvores do pântano e depois de algum tempo, ouvimos três Árvores Negras gritando em direção a nossa casa "Assassinossss". Árvores Negras malditas chamando a gente de assassinos? Vão todas cair também! Esse inferno não tem fim? Com todos do grupo unidos agora as árvores não teriam nem chance! Esse pensamento baixou nossa guarda, eu e Vael até que nos seguramos bem, mas nosso amigo genasi foi esmagado por uma das árvores de uma só vez e virou apenas pedaços espalhados no chão.

A fúria nos uniu ainda mais e continuamos a atacar as árvores até que uma me agarrou e tentou me morder! Por sorte ou intervenção divina ou ambos, a árvore caiu exatamente na hora que ela iria me devorar, pois seus dentes estavam por arranhar minha armadura toda. Voltamos a batalha e vencemos, mas não antes de uma das árvores atacar Barundar e nosso paladino morrer bravamente em combate. Foi um dia ruim, três aberrações por um companheiro dos Deuses e um aliado do fogo.

O corpo do paladino foi fácil de manter, eu invoquei o poder do meu Deus para preservar o corpo dele. Já com o de Ighantor tivemos mais problemas para juntar, o crinti parecia estar feliz com a situação dado que nossa maior ligação com os deuses tinha caído. Do nada começamos a ouvir uma voz de um ser que se movia de forma extremamente rápida, parecia um elemental do vento como de Theeran, mas ele nos convidava a ir conhecer seu mestre de uma forma um tanto macabra. Aquela aura de estranheza parou o ar, ele ficou rondando nós e a nossos aliados caídos falando que as coisas não precisavam ser que nem aconteceram com eles. No fim, recusamos e ele se foi, Theeran suspeitou que ele deveria ser o familiar do Aboleth.

Decidimos que deveríamos ir embora, Theeran invocou a casa de novo, a levitou e a fez ir voando ate Halruaa através de elementais do ar que ele invocava para empurrar a casa.


Eu, Vael e Barundar ficamos, pois a tutora de Vael, Ophonibeau, apareceu: uma dama linda com um véu cobrindo seu rosto, ela falou que viu a batalha e veio até nós falando o quanto lamentava a queda do paladino, mas que nada poderia fazer, até que ela parou, pensou de novo e mandou que a gente esperasse, talvez ela conhecesse alguém que pudesse ajudar.


Oito dias depois, no nascer do sol, junto com minhas orações diárias para Amaunator, um dragão serpenteando o sol veio descendo, reluzindo ainda mais o que já era dourado e com um anão cavalgando-o. O dragão era a tutora de Vael, dado que ele a chamava pelo mesmo nome! Mas o anão que desmontou veio meio que incrédulo, vestia roupas clericais, símbolo de Moradin bem visível, um grande martelo com várias runas e sem pestanejar perguntou o que houve. Logo depois do relato, começou a acionar as runas do seu grande martelo e Barundar era trago de volta pelo clérigo.


O mesmo começou a questionar tudo com Barundar em língua anã e ninguém entendendo nada, só vendo o rosto do clérigo ficando vermelho, rubro, quase como uma espada queimando na forja. Ele começou a literalmente cuspir culpas em Halruaa e falando que isso era por nossa conta, muito se explicava agora sobre o que acontecia no norte e que certamente devia ser culpa nossa também...

Eu realmente não entendi nada e Vael só coube o sarcasmo de dizer que "será que vocês anões não cavaram fundo demais?”, o clérigo resmungou com Barundar e mandou literalmente o dragão fazer alguma coisa na sua língua anã. O dragão somente disse: "eu não entendo sua língua anão, ela é somente sua", então o anão resmungou de novo e disse "ME LEVE DE VOLTA PARA CASA".

Voltamos para Halruaa todos felizes com a volta de Barundar enquanto o mesmo ia pedindo desculpas pelo comportamento do seu clérigo falando que era coisa de gente velha e tudo mais. A gente deixou de lado, pois tínhamos nosso paladino e amigo de volta, o lado bom do grupo permanecia intacto, graças aos deuses e ao dragão amigo de Vael. Na verdade, ainda estou impressionado, não conheci muitas pessoas que tinham dragões como amigos, talvez até eu tenha tido algum amigo dragão, mas ele nunca revelou sua verdadeira forma, e nossa, como a tutora de Vael era bonita, e isso porque tinha um véu tapando seu rosto, imagina se não tivesse,hum, pensando bem,talvez não...

Chegando em Halruaa, quando fui dar as boas novas, me surpreendi com Ighantor, que também estava lá! Que excelente! Todo o grupo de volta! Eles me disseram que foram abordados por um dirigível de Halruaa dado que tinha uma casa voando no espaço aéreo da cidade. Encontraram um capitão super novo lá, mas com várias rugas nos olhos e alguns monges de alta patente protegendo-o. Aparentemente o Pulgro por vontade própria apareceu e deu um pergaminho para um dos monges do punho sagrado (monges paladinos) ler e então o Ighantor foi trago de volta à vida. Parece que o valor de Ighantor é maior do que todos nós imaginávamos. No fim, cada um foi confabular o que deveríamos fazer a seguir, dado as novas informações sobre o dragão negro Wenix (nome dado pela tutora de Vael), a ligação entre os crintis da família real e o Aboleth sem contar a criação de “Phaerins” dos dois. Theeran falou que eu, Vael, Barundar e ele estaríamos encarregados do dragão e o resto do grupo dos crintis. Ighantor desceu correndo e ia falar alguma coisa, estava com uma expressão que eu nunca tinha visto no rosto antes, como de um revoltado e puto com tudo na vida, mas deu meia volta e se retirou de nossa presença.

Eu comecei a pesquisar sobre as antigas palavras da criação e como isso poderia me ajudar a acabar com essas criaturas de grande poder, retomei as idéias de montar a igreja de Amaunator perto da nossa guilda, mas ainda me faltam poder e dinheiro para tanto e fui requisitar Theeran para que ele encantasse minha armadura para que a mesma pudesse ser colocada em mim com um simples comando, ele disse ser possível então fiquei estudando as palavras de poder com um dos altos sábios de Halruaa, Lady Myllestra,

Discípula de Mystra e tentando ver no que isso me ajudaria. Além disso, cada dia mais peço ao meu Deus que me encha da sua luz e sabedoria para que eu possa ser exemplo e fazer com que outras pessoas o sigam, tentando trilhar o caminho de maior e mais brilhante servo de Amaunator, até porque, imagino ser um dos únicos senão o único nos dias atuais...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Homens Lagarto, Dark Trees e uma grande vitória

E depois de toda preparação para adentrarmos no pântano, começamos nossa viagem. Pedi visões do futuro sobre a periculosidade de nossa missão nas próximas 4 horas e tudo que obtive foi uma sensação de tranqüilidade que percorreu meu corpo. Ótimo, nada grave.

Depois de alguns dias de viagem, visualizamos um grupo à uma distância considerável, notamos que eles estavam seguindo para o norte e evitamos entrar no seu trajeto dado que estávamos indo para o sul. Passou pela nossa mente se eles não estariam indo para o templo de onde saímos da ultima vez...

Continuando a viagem, começou uma chuva torrencial extremamente forte e chegamos perto de uma vila num vale toda destruída, com portas arrombadas. Pela primeira vez na minha vida eu vi o Grotx ir à frente de alguma coisa, me disseram que ele sempre era o covarde do grupo, como todo drow... Ele de alguma forma se movia muito rápido e se fez de batedor do grupo. Ele voltou tão repentinamente quanto sumiu para fazer o papel que ele mesmo se deu e veio dizendo que a vila estava toda vazia com exceção de uma mulher e uma criança que chorava muito.

Tomei a frente diante dessa situacao apertando o passo e fui ver onde estavam estes dois seres. A casa em que eles estavam era por demais escura e então invoquei um dos meus poderes mais simples para dar claridade dentro da sala e assim não cairmos em nenhuma armadilha, se é que existia. A mulher ficou super assustada, largou o filho e saiu correndo pela janela...

Theeran foi atrás dela, a capturou e trouxe de volta enquanto eu arrumava um jeito de deixar o filho dela quieto e calmo no berço dele. Ela rapidamente pegou o filho e ele imediatamente parou de chorar. Eu vi que eles não comiam há dias, eu deixei duas de minhas rações com eles, perguntamos o que aconteceu e ela disse que três dias atrás apareceu um homem da vila deles falando sobre um templo aonde tudo seria melhor e com isso angariou seguidores e quem se recusou a ir, foi canibalizado pelos outros, ela sobreviveu pela forca do destino e dos punhos e pés dela mesma.

Doamos para ela nossa mula para que ela fosse até os portões de Halruaa e conseguisse abrigo lá e descrevesse a situação para os chefes da torre e Bartira, caso fosse necessário, tomasse alguma atitude.

Dali em frente, seguimos até a cidade dos Homens Lagarto; Nós descobrimos suas trilhas de patrulha e eu fui para uma caverna preparar uma zona de interrogatório enquanto o resto do grupo foi capturar os patrulheiros para serem interrogados. Algumas horas depois e alguns barulhos de batalha, eles voltaram com 2 guerreiros e um clérigo habitantes da cidade.O clérigo estava charmed por uma das magias de Theeran e entrou no circulo de zona da verdade que eu tinha criado para garantirmos veracidade em suas respostas.

Ele nos disse sobre mudanças repentinas que estavam ocorrendo no sul, nos pântanos e tudo mais, mas as informações mais importantes, somente uma Naga que eles reverenciavam poderia dar. Theeran e Gortx se dispuseram a ir ate a cidade dos homens lagarto dado que o meio drow era visto como amigo pelos lagartos e ainda por cima ser de uma casa nobre de Dambrath.

Horas depois, eles voltaram com várias informações sobre o pântano e por onde deveríamos seguir e um acampamento de lagartos estava nos esperando com um líquido que nós teríamos que beber. Após bebermos, a única coisa que eu me lembro era de ter ido até as proximidades da cidade dos homens lagarto e nada mais... Que estranho, estou com tudo dolorido... Parece que andei há dias sem descansar... Vael??? O que você está fazendo aqui? E como chegou tão rápido? Ahhhh sim, você veio voando com um sphinx??? E a gente estava possuído???

Argh, cada hora isso fica mais estranho, mas... OLHA, estamos perto do pântano! Ao menos isso! Theeran foi escoltar a área para descobrir o que ronda por ali, esperamos um tempo e descansamos em sua casa mágica (e que magia útil, como é bom poder ter uma casa para descansar sempre e confortável com servos). Depois Theeran voltou falando que encontrou um Trent vasculhando o pântano como se procurasse algo.

Vael, como um homem de ação, resolveu fazer uma exploração no pântano junto com Zorastran enquanto o paladino não chegava. Eu não vi como eles poderiam sobreviver num lugar daqueles sozinhos e resolvi ir junto para auxiliar no que pudesse. Iganthor falou que poderia fazer apenas uma coisa por nós três e nos encheu de tamanho ímpeto que eu me senti como se tivesse a resistência de um gigante e a força de vários guerreiros em mim.

Dali em diante, durante a exploração, Zorastran foi mordido por uma centopéia gigante, mas que TAMANHO de boca essa centopéia tinha, credo, agi rapidamente sobre ferimento implorando a clemência de Amaunator e sua ferida rapidamente foi sumindo. Logo depois avistamos o Trent, mas aquilo não era simplesmente uma árvore que se movia e grande. Era uma aberração misturada com vinhas assassinas como que raízes que atacavam constantemente.

Antes de entrarmos em combate, pedi ajuda aos meus companheiros para completar minha armadura celeste para ir com toda a forca de defesa e ataque do meu Deus. Após isso, pedi sua benção para prevalecermos contra todo tipo de mal contra nós. A aberração veio correndo em direção a gente e Vael como um guerreiro em todo seu frenesi e completa audácia[ou loucura] tentou dar um encontrão no monstro. Ele falhou miseravelmente e quase caiu no chão, rapidamente a Aberração se aproveitou, o atacou e acertou, entretanto, Vael resistiu muito bem. Eu fui para seu flanco e começamos a atacar a criatura que insistentemente atacava Vael e a mim.

A maldita era imune a fogo, mas não ao impacto da Maça do meu Deus e da espada de Vael, muito menos com a benção de Amaunator nos defendendo frente à ela. Depois de vários minutos de combate, Vael quase ser preso pelas vinhas, mas com sua forca ele mesmo se desprendeu e voltou ao combate; e eu perder minha Maça, mas Zorastran hábilmente a pegou e devolveu a mim no mesmo instante, mesmo com isso tudo, no fim, conseguimos prevalecer. A vitória foi tão espetacular que eu e Vael batemos nossos escudos como em uma pose de imponência e alegria de fim de uma boa batalha.

A vinhas só morreram mesmo quando Vael tacou tanto fogo que elas não foram capazes de resistir. Depois pegamos lascas da aberração e pedaços da vinha para futura análise ou talvez para servir de componentes mágicos para os magos, não sei bem a utilização disso, mas no pior das hipóteses, serve de recordação de uma grande batalha vencida por conta do poder de Amaunator nos resguardando e pela forca de vontade e física de um grupo convicto.

Voltamos à casa mágica de Theeran, relatamos a história, falamos que não encontramos nada dentro do ser nem próximo a ele mas que ao menos era uma aberração a menos non mundo. Theeran falou que na verdade aquilo era uma Árvore Negra, fruto de uma falha catastrófica nos experimentos mágicos de alguns magos em Halruaa do passado, e pior, eram seres conscientes de suas maldades e são REALMENTE demoníacos. Fiquei ainda mais feliz, menos um demônio aberrante na terra!

Preparação para viagem

Chegamos em Halruaa e fomos parados por Bória, discípula de um dos maiores magos de Halruaa(Lorde Pulgro) e regente da cidade mais próxima das torres de defesa de divisas de terras com Dambrath.

Ela fez algumas perguntas a Theeran e logo depois fomos teleportados para a cidade do Regente.Rapidamente os 3 senhores que confabulam entre si para o decidir o melhor para a cidade estavam fazendo mil perguntas a Theeran:
o Pulgro pegando um livro de magias e lendo ; Um outro todo avoado pegando o elmo e analisando falando em preços e unicidade do mesmo ; e o último deles perguntava sobre o que aconteceu lá dentro entre outras coisas. No fim, fomos dispensados e convidados a fazer uma peregrinação ao templo maior de Mystra caso quisséssemos.

Estudando algumas semanas, enquanto meus companheiros faziam a peregrinação ao templo de Mystra, descobri que realmente meu Deus está ausente desde a queda de Netheril. Aparentemente todos o culpam por ele não ter feito nada, mas a disputa foi entre um mago querendo ascender à divindade contra a própria divindade em si sugando-a para dentro dele.

Isso era um assunto entre os Deuses provocado pelos humanos sem noção de poder mas uma fome ridículamente grande do mesmo e que trouxe grande catástrofe. Nem Savras preveu isso quanto mais Amaunator, além de que, acredito que na opinião dele aquilo tinha sido justo... Um humano tentou demonstrar que tinha capacidade de virar um Deus por si só e recebeu a carga de ser um Deus e não foi capaz de arcar com as conseqüências. A fome humana pelo poder corrompe demais e ele teve o seu merecido julgamento e levou consigo vários outros que deixaram que ele tentasse tamanha insolência.

Atualizei-me sobre o que andou acontecendo nesses mil anos a respeito dos Deuses e vi que várias das incumbências do meu Deus foram retalhadas e divididas entre outros Deuses, inclusive existe uma seita dentro da igreja de Lathander (Deus corrente visto como o responsável pelo Sol) que acredita que ele seja uma reencarnação do meu Deus, aparentemente são vistos como hereges, mas eles ganham tanto poder do Sol que parecem estarem ganhando adeptos, poucos, mas caminhando... Eles inclusive servem Lathander chamando ele por Amaunator!!!

A Lei foi dada a Tyr e o Planejamento a Helm, Deuses novos também para mim. A Nobreza e o Tempo eu ainda não achei os Deuses responsáveis, mas continuo minhas pesquisas... Além disso, uma dama lindíssima e nova, curadora do museu da cidade que estou em Halruaa, aonde eu vou ocasionalmente para obter informações e rever certas coisas do passado, queria de toda maneira comprar meu escudo por ele ser uma peca única de Amaunator. Obviamente recusei, mas como a dama era educadíssima, deixei-a com esperanças de no futuro ser uma doação, mas não ao museu e sim como a volta do Deus. Ao menos amizades novas não farão mal algum e ela tem conhecimento também de peças antigas, talvez até de lendas sobre o meu Deus ou seus Templos Antigos.

Meus amigos voltaram, parece que a peregrinação ao templo de Mystra não foi à toa. Vários itens mágicos, armaduras, escudos , armas e runas de combate foram dados aos nossos companheiros de causa e eu ganhei uma estola com o emblema da ordem da flâmula eterna. Fui aceito na causa e finalmente conheci o nome de todos e dos senhores dessa cidade,

o Lorde Pulgro, grande mago do círculo arcano da invocação;


Bória, sua discípula que encontramos com certa freqüência nas torres que delimitam os territórios de Halruaa e de Dambrath e o mago mentor de Theeran (o mago da nossa ordem),

Lord Kelvin, do círculo arcano da conjuração.

E agora temos nosso próprio estabelecimento feito de coral puro com uma chama no topo do mesmo com o nosso emblema. Ele é bem arrumado até, tem cinco quartos no segundo andar, mais cinco embaixo, com sala de reunião, sala de jantar, espaço para treinos de combate corpo a corpo e à distância, subsolo para treinos e estudos mágicos, além de ter uma escada que desce as montanhas até um rio como se fosse nosso próprio porto.

Aparentemente Halruaa está investindo bastante no nosso grupo para que ele sirva de exemplo e moral maior para termos mais aventureiros. Pelas histórias contadas a mim, até agora o grupo perdeu dois de seus componentes originais, sendo um deles um membro da guarda de Halruaa, o que já é esperado de todos os guerreiros, e o outro era um promissor mago que não se via em eras cuja tutela foi dada a uma pessoa de grande status, mas não souberam me falar quem. Sua perda parece ter sido um erro considerado gravíssimo pelos altos escalões e o grupo foi bem açoitado no quesito...

O crinti usou o tempo do povo em peregrinação ao templo de Mystra para descobrir o que estava acontecendo pelo mundo e onde poderia agir. Já que as coisas em Halruaa em modo geral estão bem tranqüilas. Achamos algumas coisas:


1- Aboleths no pântano de Rethild


2- Beholders em Lapaliiya

3- Criaturas lutando contra uma religião nova em Veldorn (isso eu não compreendi bem dado que lá sempre foi dominado por monstros)


4- Três torres de magos abandonadas em Halruaa, sendo uma delas de um necromante nefasto


5- Os Gnolls, aliando-se com Glabrezu (um potente demônio, ainda não vejo como o grupo poderia ir contra um ser tão poderoso)

6- Explorar o portal para Plano Elemental da Terra(idéia do genasi do fogo, Ighantor).

Discutimos com todos os integrantes da nossa ordem sobre as opções para Maeruhal. Vael disse que deveríamos explorar a opção do Pântano, porque está diretamente ligada a questão dos “Faerins”. O que nos pareceu fazer muito sentido. Então iniciamos os preparativos para irmos ao Pântano de Rethild... Comecei a questionar sobre os tais "Faerins" para entender o que estava acontecendo no dias atuais, dado que eu já conhecia sua potência malévola e destruidora dos tempos antigos.

Missão

Aparentemente fui trago por uma intervenção divina requisitada há mais de 1000 anos e aqui estou. Aparentemente a missão para a qual eu havia sido requisitado parece não mais existir, entretanto os cinco seres aqui presentes insistem em me dizer que meu Deus faleceu. Isso não faz sentido, eu ainda sinto sua presença e seu poder. O que está acontecendo aqui? Estou num meio de uma sala que eles disseram que estavam procurando um livro e um elmo mágico para limpar o lugar de uma manifestação demoníaca ou coisa parecida.

Não entendo como um meio drow está aqui e cooperando com os outros seres, mas por enquanto vou me unir a eles, até porque a missão deles aparenta ser nobre e não me deram motivo algum para eu duvidar da veracidade da mesma. Aparentemente o meio drow não foi muito comigo, mas isso é de se esperar.

Durante a volta, vimos um tipo de calendário estelar entalhado em pedras preciosas de forma tão espetacular que o próprio Barundar dizia ser uma obra prima da mais alta qualidade que ele já viu em sua vida inteira e possivelmente será a maior do resto dela. Não conseguimos estabelecer a data que estava sendo representada no calendário, mas ficou como marco tal local para nós.

Além disso, vimos um poço ainda não explorado aonde tudo era escuro e malévolo. Parecia que o próprio mal se empossava daquele lugar... Os meus companheiros me diziam que varias aparições estavam rondando aquele lugar e que possivelmente lá estaria o livro e o elmo, dado que foi o único lugar que restou para se explorar, eu concentrei para sentir o mal e vi que realmente la embaixo existia um ser morto vivo mau e MUITO poderoso.

Descobri que eles são uma ordem de Halruaa de aventureiros chamada "A Ordem da Flâmula Eterna", até gostei do nome, me lembra do sol e reflete o tempo do mesmo, que parece infindável. Promissor!

Mais ainda, eles falaram o que cada um deles realmente fazia da vida:


O anão é um paladino de Moradin, desconfiei desde o inicio que ele era ligado a algo divino e como Moradin é o maior dos Deuses do Panteão Anão, só podia ser isso, seu nome é Barundar.


O humano em roupas de Halruaa sem armaduras é um mago da cidade, aparentemente ele é o que eu poderia chamar de líder do grupo, sempre tomando as decisões e mandando alguém fazer algo, seu nome é Theeran.


O humano de armaduras medianas se chama Vael, é o protetor de Theeran e é da mais alta ordem de guerreiros de Halruaa, os Cavaleiros Draconianos, imagino que Theeran tenha mais importância do que eu imaginava.


O meio drow se chama Gortx , aparentemente ele é algum tipo de mago de Dambrath sob a coleira dos magos de Halruaa para aprender a arte da necromancia sem causar mal a ninguém de Halruaa.

O guerreiro sem armadura se chama Zorastran, ele é um guerreiro de patente baixa de Halruaa, os monges, mas ele tem algo de diferente, pois usa uma corrente com pontas. Nenhum monge de Halruaa treinava com isso, ao menos que eu tenha sabido... Muito estranho...

O genasi, ah sim, o genasi do fogo. A criatura que tem o estereótipo de ser conhecida como completamente caótica. Esse se chamava Iganthor e por incrível que pareça, ele se comportava de forma até civilizada! Ele parece ter sido trago do plano dele para o nosso pelos magos de Halruaa e ter o poder de lidar muito bem com espíritos. Os magos de Halruaa deram uma certa liberdade a ele após adestrá-lo aos modos mundanos e aparentemente ele foi chamado por conta do excesso de espíritos nas montanhas de Halruaa e para lidar com eles.

De qualquer maneira, fomos descansar e eu fui pedir auxílio ao meu Deus e eu tive respaldo divino, mas não obtive respostas objetivas. Entretanto, o poder divino ainda corre pelo meu âmago e pode ser utilizado com eficácia.

Adentramos no outro dia após descansar e fomos direto ao poço do inferno negro (forma como mentalizei o local), antes de descer, invoquei todos os poderes de proteção contra o mal e contra tudo que pudesse nos atrapalhar e somente então descemos todos.

Argh, o teor do mal, tudo aqui me faz sentir péssimo... Invoquei intensamente o poder de Amaunator para consagrar o lugar e dissipar tudo em volta, mas de nada adiantou... Será que realmente o poder de meu deus estaria tão fraco assim ou o mal adentrou de tamanha maneira aqui que nem mesmo o poder de Amaunator canalizado por mim seja capaz de livrar o local ainda?

Ouvi o sarcasmo na voz maldita dos seres do abismo dizendo "terreno maldito, desacrado e impuro, nosso terreno!!”, malditos sejam! Tentei em nome de Amaunator mandá-los de volta ao abismo, mas nenhum foi destruído ou sequer medo sentiu. A raiva corre no meu ser de forma tão profunda que preparo o maior dos meus poderes para o futuro próximo.


Todos os outros membros foram se utilizando suas magias, habilidades e técnicas, mas quando Ighanthor desceu quase todos os mortos vivos foram sumindo como por medo enquanto outros foram sendo destruídos na base da força dos meus aliados! Descemos ainda mais e lá encontramos duas aparições e um morto-vivo branco, que demônio é esse? Relembrando todos meus ensinamentos religiosos e sobre os mortos vivos, lembrei seu nome, Wigth.


Um morto vivo bem poderoso, Theeran começou a entoar palavras arcanas que eu desconhecia completamente e vários seres formados por engrenagens começaram a aparecer: um escorpião, uma abelha, um bisão, e ele mandou tudo contra o demônio branco. Eu estou no meio do grupo mais diversificado possível, impossível de não vencermos contra todo mal!

Para o susto de todos, o demônio começou a socar todo aquele amontoado de seres e só se via tudo virando sucata numa pilha de engrenagens e a gente não sabia se estava vencendo ou perdendo, mas ainda existiam as duas aparições SAFADAS que estavam atacando pelo chão! E ai então liberei o maior segredo de Amaunator, A Grande Luz do Sol, que destruiria completamente todos os mortos vivos ao meu alcance de poder mas NENHUM DELES foi destruído!

Ficou a cargo dos meus aliados destruirem completamente todos os inimigos e assim resgatarmos os itens. Senti-me um completo inútil e não entendi o porquê de eu não ser poderoso suficiente para acabar com os seres malévolos, certamente aquela área era por demais negativa para a canalização dos poderes de Amaunator através de mim ainda... Bom, segui a caminho de Halruaa junto com os meus novos companheiros e vendo o que aconteceria até lá...

Minha existência... Um Milagre...


Vários pensamentos adentram a minha mente de forma incrivelmente rápida, sinto meu corpo sendo moldado, a crepitação dos meus ossos enquanto eles são formados, uma força sendo irradiada no meu ser e dando me o sopro da vida. O conhecimento de várias coisas sendo compreendido de forma tão rápida quanto um piscar de olhos.

Abro os olhos e me vejo dentro de uma sala com cinco pessoas e um tipo de aparição. Onde estou agora? Ahhh sim, Amaunator, meu Deus me criou para uma tarefa, mas... Não lembro qual... E quem são esses cincos seres? Um humano com armaduras medianas, um anão bem armadurado, um outro humano que veste roupas dos magos de Halruaa,um humano com roupas leves mas um porte de guerreiro , seria um monge? Um GENASI do FOGO e um MEIO-DROW? O que está acontecendo aqui? E que aparição é aquela lá atrás?

Será que já é hora de agir e acabar com mais seres corrompidos? Ahhhh, o conhecimento, cidades atuais, quanto tempo se passou? Halruaa foi para o sul? Netheril caiu? Aargh, minha cabeça dói...